quinta-feira, 4 de junho de 2009

MEU RETORNO


MEU RETORNO
Eu estava de volta á minha casa. Nunca imaginaria que retornaria em uma situação tão desconfortavel como a de tratar do enterro de minha mãe.
Minha existência, depois doa meus dezesseis anos, quando da minha saída daquio, se transformou numa cadei de obrigações exigidas pela profissão. Sou modelo, não por minha escolha, mas pela imposição0 de minha mãe.Fui levada por esse caminhop por ela para explorar minha beleza á custa de uma vida de remissão, á custa da perda do meu amor.Desde minha tera idade, Sergei e eu descobrimos afinidades e carinho um pelo outro.Éramos a parte constante, unidos com carinho ae muito amor. Mesmo nessa idade, amei e fui amada e protegida. Sergei, filho de familha humilde, não teve permissão para continuar com nosso namoro aberto. Minha mãe alegou que ele não era de uma familha " tradicional" da cidade.
Fui mandada para morar na casa de meus tios.
Lá entrei no ritimo de trabalho de modelo mas nunca deixei de escrever as cartas prometidas para meu único amor. Nunca recebi uma resposta sequer. via Sergei em todos os homens. meus relacionamentos não seguiam para lugar algum. Tentei viver da melhor meneira possivel, procurando esconder mnha decepção amorosa.
Hoje, após o funeral, em companhia de minha amiga Sônia, muito solidárua comigo, revolvendo os objetos de minha mãe, separando os bens para a doação, encontramos em uma caixa todas as cartas que enviei a Sergei e as cartas que meu Sergei escreveu. A surprersa foi grande e muito dolorosa. Como ela conseguiu ter a posse dessas cartas/ Sônia, conhecendo todos os habitantes da cidade, matou a charada. Penalizada percebeu que minha mãe havia conseguido corromper com dinheiro a funcionária que trabalhava no correio, e assim interceptoou toda a nossa correspond~encia.
Que crueldade por parte de duas mulheres que se consideravam as mais justas e certas!
Meu Deus, quanto amor existia nas cartas, quantas juras de amor e quanto tempo perdido na infelicidade e na descreça. Quanto fiquei sem poder acreditar na existência do verbo amar? Como odiei minha mãe, mesmo ela morta!
Sônia me contou que sergei saíra da cidade havia tempos. Ele ganhou uma bolsa de estudos e estudou medicina. Hoje vive no sul do país, participa de uma sociedade lucrativa em uma clínica de doenças do coração e continua solteiro. Também ele não havia encontrado outro amor ou então não tinha conseguido esquecer aquele amor de sua juventude.
Dois dias depois, fui ao cemitério me despedir de minha mãe, pois estava indo embora da cidade. Parei diante do túmulo, coloquei nele algumas rosas, suas flores prediletas, e sem rancor; pedi a ela que gostaria que fosse realizado um milagre. Um milagre que só elka poderia realizar: o de unir Sergei a mim.
sai dali cabisbaixa e, quando cheguei ao potão do cemitério, encontrei á minha espera, o homem mais maravilhoso do mundo:ele, Sergei.
Ao saber do falecimento de minha mãe, veio até a cidade para ver de perto a mulher que sempre amou. Mesmo sem saber se seria recebido com o mesmo calor, confioou na sua estrela, e abriu os braços para me receber. O milagre tinha se realizado, e nessa hora eu tive certeza de que o melhor da vida é amar, porque o verdadeiro amor transcende tempo e espaço.
Maria Neyde Cioocchetti Pestana

terça-feira, 2 de junho de 2009

SOMOS TODOS IGUAIS





SOMOS TODOS IQUAIS



Como ter coragem de abrir mão de uma vida conjunta de vinte anos? Afinal, temos uma história em comum. Mas, infelizmente, é uma história de .... desamor. Conhecer um amigo e além disso desfrutar com ele momentos de intenso amor e companheirismo é o ideal de qualquer um, homem ou mulher. No entanto, nós mulheres, somos mais sonhadoras, e quando vemos frustadas nossas expectativas, a decepção parece muito maior, a dor da perdaé mais profunda. Talvez esteja aí a causa de tan to sofrimento: as expectativas. Pois se não as tivermos, seperar os obstáculos ou quem os cria seria menos ttraumático.

Nossa história, infelizmente é igual a tantas outras. Uma paixão fulminante nos aproxima e transforma o dia-dia em um paraiso.Sem esplicações,acreditamos (ou queremos acreditar) que nos conhecemos. E os defeitos? Bem, dá-se um jeito, oras! Afinal nosso amor é supremo. E as ofenças, as humilhações, o desprezo/ não ! temos esperança, somos fortes. Haveremos de nos entender!

Até que... Bem, o desânimo cresce, a vontade de viver juntos, de compartilhar, diminui. Afinal, de que adianta ? serei despresada. Nossa comunicação já não é mais a mesma.

Onde falhamos? Onde falhei?

Não, eu não havia sonhado com esse amor.

Tenho certeza ele era diferente. Mas.... existia realmente/

A distância aumenta...há um esoaço que se abre entre nós, mais e mais, a cada dia.Para minha sorte(ou não) esse espaço pode ser ocupado novamente. Porém, por outra pessoa, outro amor.E mais uma vez a esperança renasce, sou capaz de sorrir para a vida.

Tudo estava tão amargo!

Porém, há tristeza ao lado dessa alegria. Eu te amei.E parece que só eu sei o quanto!

Agora...bem, agora vou me dar mais uma chance. Meu amor será para mim, por mim. E somente assim alguém poderá também me amar.Quero olhar para tráz a dizer: fui feliz de verdade.Enão simplesmente sobreviver.

Essa ser á minha história de amor.

Paula Virginia Pedro





quarta-feira, 1 de abril de 2009

Meu Primeiro Amor


MEU PRIMEIRO AMOR
Eu tinha treze anos quando conheci o José Frederico. Era um menino lindo,de quinze anos.
Todas as meninas gostavam dele, e eu não poderia ser exceção. Um dia ele veio conversar comigo no intervalo da aula.Meu coração bateu descompassado.Como? Por que comigo? Havia tantas meninas mais bonitas que eu ...
Eu, que sempre me senti um pouco inferiorizada em relação ás garotas mais rivas da minha cidade, começei a me achar uma princessa!
Começamos a namorar, e durante dois anos tudo pareceu ser magnifico. Eu era muito nova, mas meus pais eram bem abertos, e deixavam que ele fosse a minha casa. Nosso namoro nunca passou dos abraços e beijos, mas eu sabia que ele era o homem da minha vida e que só com ele eu seria feliz.
Porém, ele entrou na faculdade de agronomia e mudou-se para piracicaba. A distância, as novas meninas, a minha insegurança,tudo foi fazendo com que eu ficasse temerosa de que ele me esquecesse. Ele pediu um tempo, disse que queria pensar e, com as clássicas desculpas, foi embora. Passei quatro anos sem ve-lo. arrumei alguns paqueras, mais nada de querer namorar firme. Um dia, estava em um baile com uma amiga e de repente o vi: ele olhou para mim, sorriu e passou reto. Quando começou a tocar a musica Do you Wanna Dance ele veio me tirar para dançar. Dançamos de rosto colado a noite inteira, e ele me disse que nunca havia conseguido me esquecer.
A partir dessa noite, reatamos o namoro. Foram dois meses de extrema felicidade. Até o dia em que recebi a notícia de que ele havia sofrido um acidente de carro e que tinha falecido.
Fui ao funeral parecendo um zumbi. Não queria acreditar que o primeiro amor da minha vida estava me deixando,e dessa vez para sempre.
Faz dez anos que isso aconteceu, e até hoje não voltei a me apaixonar. tenho certeza de que outros amores virão, mas esse será sempre o primeiro, e o inesquecível!
Essa história foi retirada do livreto contos de amor
e é de autoria de lígia Pedroso

quinta-feira, 26 de março de 2009

UM AMOR PROIBIDO


Um Amor Proibido
Eu nunca tinha pensado nele como o homem da minha vida. Sempre o vira como alguém que passava por mim e me cumprimentava de vez em quando, alguém que era da minha turma e com quem eu só de vez em quando falava.
Não sei dizer quando o cupido flechou meu coração. Só sei que um dia acordei ansiando por falar com ele, por ficar perto dele, por sentir seu perfume. E um dia nos olhamos mais longamente. E passamos a nos falar mais, a trocar idéias, a conversar sobre todas as coisas. Ea cada dia fui descobrindo um homem mais e mais interessante. Só o toque de suas mãos nas minhas me fazia tremer de paixão. O primeiro beijo foi estranho,sempre nos despsdiamos com um beijinho no rosto. Um dia ele me deu um rápido beijo na boca. Passei dias sentindo o calor dos lábios dele e querendo mais. Quando o abraçava, queria que o tempo parasse, que eu nunca deixasse de sentir o que estava sentindo. Descobri que o amava de verdade. e, melhor ainda, ele também me amava! Saimos sempre ás escondidas, sempre esperando que os amigos não nos vissem juntos.
E esse amor foi tomando conta de mim de uma maneira que eu nunca havia imaginado. Tudo poderia ser perfeito. Mas havia um grande empecilho: eu era comporometida. Entre o risco de deixar meu antigo amor e embarcar numa nova paixão, resolvi correr o risco. Hoje esse homem me completa, me faz feliz, me faz sentir viva. Ele é João Augusto. Eu sou Paula Regina. Nós somos um casal feliz, que superou o passado e que vive um grande amor.
esta história foi retirada do contos de amor da nava cultura

Minha história de amor


Minha história de amor


Apesar de eu só ter 18 anos, ja encontrei u amor da minha vida, e quero compartilhar aki com vcs como foi essa história...a 3 anos atras,conheci umas pessoas na escola, na epoca, eu estava no 1o ano, e eles no 3o. Eles me chamaram p fazer um teste p cantar numa banda gótica, na casa d um mininu q virou amigaao meu, mas q hj em dia nem temos mtu contato por causa d faculdade. Alias, tds dakele dia viraram amigoees meus . Na época, eu cantava terrivelmente horrivel rs, mas msm assim, como sempre gostei d cantar, eu fiz u teste. Ai nakele dia, estavam no quartu em q fiz teste as pessoas q eu nem imaginavam q iam mudar minha vida. Depois dakele dia, eu fiz amizade com aquele pessoal, mas ficamos mtu amigos msm! Saímos direto juntos, durmíamos um na casa do outro... atraves deles, eu fui conhecendo novos amigos... ai dessas amizades geradas por outras amizades, surgiu a minha banda, anyyone. Na vdd, ela ja existia antes d eu conhecer u pessoal, mas d uma maneira ainda bem inicial, eram soh batera, q era o Renato, vocal, Junior e guitarra, Vinícius, os 3 sem saber mtu u q fazer hehe, e sem saber tocah ou cantar direitu. Ai u junior conhecia o Bruno, que era quem me chamou p fazer o teste. Eles sao amigos a anoos, moravam perto, sao amigos inseparaveis ainda hehe... ai eu fiquei amiga da banda, na epoca, chamada gaia, e qnd eu vi eu tava na banda . Eu e o bruno. A banda precisava d mais um guitarrista, ai chamamos u Daniel, q era amigo nosso de escola. Assim, a formação inicial da banda ficou formada. Tínhamos um baixista tbm, chamado Titcho, soh q ele nunk foi a um ensaio kkkkk... Saímos ate num jornal local, com pouquissimos ensaios tenebrosos rs, e a foto do baixista tava la, sem nunk ter nem ligado p saber da banda. Nessa época q conheci u vini, q era u guitarrista da banda. Conforme u tempo, a gnt foi se conhecendu, e nos tornamos amigos, e depois, qnd vimos, éramos melhores amigos.

A gente falava d tudo, mas d td msm... td u q a gnt tinha vontad d falah a gnt falava rs... ate hj issu!Eu nakela época, gostava d um mininu q conheci no msm dia do teste p banda gótica. Via o vini só como amigu, e ele tbm me via como amiga. A gnt era mtuu amigos msm. O vini gostava d uma minina da sala dele. Ele chegou a me contar uma vez rs. Ele era mtu fechado ao vivo, e no msn falava mtaa doidera kkkk... Ele nunca tinha ficado com ngm, nunk tinha dado um bjo. Eu tinha ficado com apenas 3 mininos, sendo um deles um dos guitarristas da banda gótica q fui chamada p fazer teste rs...O tempo foi passando, a banda foi mudando d formação, constantemente. Mtas pessoas passaram pelo baixo e bateria da anyy hehe. Alguns amigos foram se afastando, outros viraram mais amigos ainda. Conhecemos novos amigos... A gnt tinha o nosso proprio "grupinho", e éramos mto unidos. Algumas pessoas se distanciaram dele, novas entraram... Eu e u vini estavamos cada vez mais unidos. Cada vez mais amigos. E o tempo passando... Ate q, no ano passado, eu e u vini, melhores amigos um do outro, resolvemos nos declarar "casados". Mas casados d brincadeira, pq a gnt se adorava tnt q nos casamos, por amizade rs. Essa brincadeira foi ficando, aos poucos, cada vez mais séria. Chegou ao ponto q um tinha ciúme do outro, um tinha foto do otro no orkut chamando d "esposinha" e "maridinho", relacionamento no orkut tava como "casado", e um n dizia mais pro outro se tava gostanu d alguem, pq um sentia ciumes do outro. Ficou sério dmais.

Um dia chegou num ponto q u q faltava p um ficah com o outro era um empurrao, um pequeno empurraozinho...alguns amigos nossos tentaram, mas a gnt era mtuuuu timidos, timidos ao extremo. A gnt falava diretu q amava um ao outro no msn. No começo era amor d amigo, mas com u tempo virou um amor mtu mais forte. E no fundo a gnt sabia disso. Qnd a gnt viu, do nd, a gnt tava gostando um do outro. Foi meio automatico, eu nunk imaginei na minha vida q eu pudesse gostar do meu melhor amigo. Achei até q era doidera, q eu tava confundindo os sentimentos. Ele tbm tinha um certo receio d admitir q gostava d mim tbm. Era estranhu. A gnt nunk tinha olhado pro outro e pensado: Será ele o homem/ a mulher da minha vida? A gnt nunk desconfiou, nunk imaginou isso rs...Um dia, no msn, conversamos mtu, e nos admitimos, e vimos q akilo era d vdd, q a gnt tava msm se gostanu, e pensamos: Temos q mudar issu, temos q fazer algo p ficar juntus!Os dois eram timidos dmais p chegah no outro e dar um bjo, ate msm um simples abraço, q antes era taoo facil d dar. A timidez aumentou ainda mais qnd soubemos q a gnt se gostava. Ao vivo a gnt andava afastado, mal nos falava-mos. Qnd ficava-mos sozinhos, conversava-mos mto pouco, pq a timidez era mtaa. Chegou a um ponto q eu pensei: vou perder ele! E sentia mtu medo disso. Até q, no msn novamente, conversamos, e falamos q temos q parah cum issu, e assumir. Aí marcamos d nos encontrar. Na primeira vez, num cinema, e n aconteceu nd hahaha. Ficamos parados vendo filme. Na segunda vez, a gnt tinha combinado d dar só um selinho, p dar u primeiro passo. Mas n deu tbm rs... Ai na terceira vez, depois d outra conversa no msn (a gnt usa mtuuu msn p se falah, até hj ), resolvemos q iamos dah soh um selinn, q tinhamos q tomah coragem (q nem criancinhas neh hahaha). Aí busquei ele no curso, e finalmente, tomamos coragem! Aí a partir desse dia, a gnt se considerava namorados.

Conforme u tempo, fomos perdendo a vergonha. No começo era engraçado, a gnt soh dava selinho, ai depois abraços, ai bjs d vdd kkkk!O mais legal eh q sou a primeira minina q ele bjou, e a primeira namorada dele. E ele eh tbm meu primeiro namorado, e único! Nao quero mais ngm!E tamu juntu até hj. 4 meses só, em maio faz 5, porém, temos a certeza q queremos um ao outro p sempre!! Tivemos q vencer a barreira da timidez p ficar junto, e tbm o medo. Medo d perder amizade, medo d n ser u q a gnt pensou, medo d se angustiar, d se arrepender....Mas enfrentamos issu, e estamos mtuuu felizes!!Nunca vi ngm mais perfeito p mim do q ele, parece q foi feito certinho p mim sabe?eh mágico isso!E tava na minha frente, por 3 anos, e eu nunk vi!Hj tenhu certeza q devemos pegar as oportunidades da vida, n deixar escapar. Tentar!!Se eu n tivesse deixado meu coração se abrir p esse sentimento, e n tivesse deixado esse amor crescer, n estava feliz hj, e ia ter perdido o amor da minha vida!São por coisas como essas, q cada dia mais, acredito em Deus. As coisas acontecem d forma tao perfeita em nossa vida, q n tem como n acreditah q tem alguém com u dedo ali, mandando vc pra um rumo q t torne feliz. Do jeito q sou estranha rs, nunk q eu ia arrumar um namorado. Eu tinha medo d namorar, tinha medo d chegar em alguem e falar q gostava, ou dar um bjo, ou um abraço. Mas Deus colocou alguem perfeito na minha vida, e fez com q td acontecesse da forma perfeita, da forma q tinha q acontecer. E agradeço mtoo a Deus por isso!Quero mtu q tds as pessoas do mundo possam ser capaz d sentir a alegria q sinto hj, e d encontrar o amor da vida delas assim como eu encontrei!


bem, essa eh a minha história. Obrigado por compartilhá-la cmg!


(vinii, se eu deixei d contar algo, ou se contei algo d forma errada, me corrija, por favor hein rs... te amo mtu!)
Bjss p todooss-Rebek Anyyone-

pensei nele por 11 anos e agora...


Pensei nele por 11 anos e agora...


Bom, gente! acho q é + um desabafo! à 11 anos atrás saí de Rio das Ostras RJ para passar 1 ano com meus avós em Sta Rita PB, no mês de Junho de 96 troquei olhares com um rapaz lindo que dias depois me mandou um bilhete e nos encontramos, ficamos juntos e nesse mesmo encontro ele me disse ter uma namora a 3 anos e q iria terminar tudo e assim realmente o fez, dizendo a ela ter se apaixonado por mim, eu e ela morávamos muito perto uma da outra, e ela veio em minha casa no dia seguinte me implorar por tudo q o deixasse pra ela q ela o amava e q tinha planos de uma vida junto com ele, e eu... tinha 14 anos e nada sabia da arte do amor, mas dei valor a atitude e ao sentimento q sentia por ele e não aceitei namorar com ele mesmo depois da atitude super difícil q ele tomara pra ficar comigo. Ela foi mulher e eu era só uma menina... depois disso eu e ele nos encontramos mais umas 5 vezes no máximo quando tinhamos certeza d q ela estava bem longe e q não iria nos flagrar juntos, era emocionante demais, a gente trocou apenas alguns beijos apaixonados e ele me abraçava junto ao seu enorme peito e me dava muito carinho e dizia que eu era a mulher da vida dele e que me queria pra sempre. ao final de 96 como era previsto voltei pra casa dos meus pais no RJ. Ele me ligou algumas vezes depois disso... mas eu sempre criei impecilhos pra que ele se aproximasse como realmente queria. No ano de 2002 eu já estava casada com outro cara mas sempre pensava nele e no que teria sido... até q um dia meu tel tocou e era ele! Me dizendo que quando eu fui embora ele colocou na cabeça que iria estudar pra ser alguém na vida (ele era de família mto humilde...) e poder um dia ir ao Rio me ver e que esse momento havia chegado, ele passou num concurso da Petrobrás e ao descer no aeroporto só queria saber pra q lado ficava minha cidade e lá estava ele... mais uma vez na minha vida! eu fiquei desesperada, pois era casada, meu marido super ciumento e eu não ousei colocar essa relação em risco pra nem falar com ele...

Ele descobriu onde eu trabalhava e apareceu lá com os olhos brilhando dizendo que havia casado com a mesma namorada da época e que ainda pensava em mim... e que mais uma vez estava disposto a largar tudo em nome do sentimento que sentia (aí eles já tinham um filho se não me engano com dois anos) e me pediu com lágrimas nos olhos que eu largasse tudo, casamento, casa, pra que pudessemos enfim dar uma chance ao nosso amor... ele largou ela de novo, e eu mais uma vez não fui mulher pra enfrentar os comentários, nem a minha família, e talvez tive medo do tamanho do amor q aquele homem sentia por mim... ele foi embora arrasado! moramos na mesma cidade por dois anos e nunca mais nos vimos... ele levou a "família" (ela e o bb) pra mesma cidade até o dia em q ela me viu, fez as malas e exigiu dele a mudança, morria de medo que eu e ele nos encontrassemos... alguns anos se passaram, eu me separei, passei um tempo sozinha, encontrei outra pessoa, me relacionei seriamente com ele, chegamos a morar juntos mas meu coração tava igual a pedra não me permitia amar ninguém... ao me separar pela segunda vez... (em fev/07) resolvi mudar radicalmente a minha vida e vim morar com a minha avó no nordeste novamente, onde reencontrei o "irmão dele" que me deu seu email... mandei uma mensagem dizendo q se ele adivinhasse quem era ganhava um doce, sabia que ele não reconheceria meu end eletronico pois é Ana Costa, e ninguém me chama de Ana e Costa era meu sobrenome de casada e ele não conhecia, enfim, fui mandando dicas a um belo dia mandei meu numero de celular... e nesse mesmo dia ele me ligou... está morando em Guarapari ES, ficou super emocionado e disse que queria muito me ver, pois nesses anos todos sempre pensou em como e onde eu estava, me ligou umas 5 ou 6 vezes e em 12/07 veio me ver mesmo... fomos a um restaurante super chique, e não comemos nem pão com manteiga!!! bebemos umas cervejas e conversamos muito....

Os olhos dele cheios de lágrimas, e ele me fazendo questionamentos do pq eu deixei ele casar com ela. do pq eu não ter dado a chance ao amor dele, eu imaginei que nesse encontro a gente ia simplesmente ficar junto sem ficar remoendo o passado mas não era bem o q ele queria... ele estava muito magoado por tantas vezes ter me dado provas do amor dele e eu não ter valorizado, ele só não me chamou de santa, fomos muito honestos e sinceros um com o outro e tivemos uma noite cheia de emoções... muita raiva! muito ódio! muitos esclarecimentos, enfim depois de muito falar ele se convenceu d que não era um coitado na história, se convenceu d q tb foi muito amada e q eu tb nesses anos todos sempre pensei em como teria sido... acabamos a noite juntos num quarto de motel totalmente embasbacados com a sintonia que temos um com o outro, é algo que nunca senti com nenhum outro homem, tenho uma segurança nos braços dele, sinto uma sinceridade tamanha no olhar dele... e foi como ele mesmo disse MÁGICO... no dia seguinte ele foi embora! viajou milhares de kms só pra esclarecer coisas comigo q não o deixavam em paz! ele queria parar de pensar em mim, mas se surpreendeu ao me encontrar na mesma situação, quando foi embora me ligou e suspirava, perguntei se iríamos levar mais 10 anos pra nos vermos de novo... e ele me disse que agora em agosto no meu aniversário ele viria novamente pra ficar comigo... estamos apaixonados e valeu muito a pena esperar... o problema ainda é a tal mulher e os filhos, ainda não me acho no direito, mas não deixarei mais uma vez o arrependimento me atormentar pela vida toda! estou pensando nele agora e dessa vez... isso é uma coisa muito boa... nós vamos enfim viver o nosso amor...



história retirada da comu minha história de amor é linda

escrita por:Ana Caroline Soares de Oliveira

UM FELIZ ENCONTRO



Um Feliz Encontro



Dezoito anos, há exatamente dezoito anos eu conheci esse homem deitado ao meu lado.

Basta fechar os olhos e eu consigo relembrar exatamente o momento em que me apaixonei.

Eu estava me sentindo cansada, deprimida e sozinha.Depois de muitos contratempos, a viagem de férias que havia sido planejada para fazer com minhas amigas dera para trás.das cinco,uma a uma fora desistindo, e no final só restava eu. Disposta pela primeira vez na vida a esquecer meus medos e inseguranças,resolvi seguir em frente mesmo sem companhia. E foi na última etapa da viagen que tudo aconteceu.

Eu já havia percorrido todo o roteiro que fora traçado por nós. Enfim conheci as praias maravilhosas do Rio de Janeiro,os enmcantos do Espírito Santo e cheguei até Porto Seguro. Tudo tinha sido muito bonito. No entanto, não experimentei nem um quarto de todas as emoções que pensei que fosse sentir no começo de minha aventura. Todas as pessoas que conheci e os lugares que visitei não conseguiram diminuir a sensação de solidão que havia em meu coração, pois eu continuava sozinha, sem ninguém com quem dividir essas emoções.

Porém, quando me encontrava novamente em Vitória, prestes a tomar um ônibuns que me levaria de volta para São Paulo, resolvi empurrar o sentimento de frustação para o fundo de minha mente e me concentrar nas coisas mais práticas que exigiam munha atenção. Carregando uma enorme mochila pesada, a bolsa e mais duas sacolas, tentei me equilibrar, pois ainda teria que confirmar o horário de meu ônibuns, e com certeza não conseguiria dar mais um passo com toda aquela bagagem. Olhei ao redor para ver se encontrava alguém confiável a quem pudesse pedir para tomar conta de minhas coisas por alguns minutos enquanto fosse fazer a confirmação. Não existiam muitas opções em vista, por isso me encaminhei até onde um rapaz de apar~encia discreta__ que com certeza também voltava de uma viagem de férias __ estava sentado, concentrado em resolver palavras creuzadas de uma revista que segurava nas mãos.

__ Com licença... será que eu poderia deixar minhascoisas aqui do seu lado im minuto, só para confirmar o horário do meu ônibuns ali no balcão?


Quando ele levantou os olhos de seu tão precioso passatempo para me encarar, senti como se tivéssemos parado no tempo. Por trás dos óculos havia os olhos mais negros e profundos que eu jamais vira em toda minha vida. Expressando primeiro surpresa e depois esboçando um sorriso gentil, ele apenas concordou com a cabeça. Por alguns segundos ainda o encarei, depois um tanto quanto atrapalhada depositei minhas coisas no chão e fui confirmar minha passagem. Em nenhem minuto passou pela minha mente que aquele rapaz não fosse confiável. Nunca dei importância á intuição, mas daquela vez resolvi confiar no que dizia o meu coração, e ele batia freneticamente, como se confirmasse que eu nada deveria temer.

A incrível coincidêcia foi que Eduardo __ este é o nome dele__ também estava indo para São Paulo, e por incrível que pareça estava no mesmo õnibuns que eu. Quando enfim embarcamos para a viagem, conversávamos como se já nos conhec~essemos desde sempre. E, talvez por mais

uma manobra do destino, a poltrona ao lado dele estava vaga, e a que estava ao meu lado era ocupada por um velho ranzinza e resmungão. Então de cumum acordo nós resolvemos sentar juntos durante as catorze horas que durou nossa viagem. Nessas catorze horas conversamos, rimos,brincamos e descobrimos um mundo de coisas em comum. No fim da jornada já tinhamos um encontroo marcado, e esse encontro transformou-se em outros e outros.

Um dia, depois de algum tempo, quando recordávamos o nosso primeiro encontro, ele olhou em meus olhos e confessou que quando ouviu minha voz lá na rodoviária de vitória e levantou os olhos de sua revista e me encarou,foi como se estivesse vendo um anjo. um anjo de olhos verdes e cabelos cor de canela, e que naquele momento ele soube que havia encontrado alguém muito especial.

Hoje, olhando para trás e recordando todos esses anos que passamos juntos, todas as alegrias e as tristezas, todos os obstáculos da vida que superamos, e de nossos três filhos que são nossa maior fortuna, agradeço a Deus por ter feito aquela viagem de férias sozinha. Por que se eu estivesse acompanhada, com certeza não teria pedido um favor a um rapaz discreto e quem sabe jamais teria conhecido o homem que, apesar da barriguinha, dos cabelos meio grisalhos e da mania carinhosa de olhar com seus olhos negros e profundos e de dizer "minha flor" nos momentos mais delicados de nossa vida, foi e será meu grande amor.
este conto foi retirado das histórias de amor que vale ouro 03
da leitora: Rosâgela Henrique Barbosa
São Paulo-sp